Por João Moraes Sobrinho
Especialista em Marketing e Pós-Graduando em Gestão Estratégica de Pessoas pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Campina Grande-PB. Administrador de Empresas pela Universidade Estadual da Paraíba. Professor do Curso de Bacharelado em Administração e dos Cursos Superiores em Tecnologia em Marketing e Gestão Comercial pela União de Ensino Superior de Campina Grande (UNESC Faculdades). Consultor em Gestão de Negócios, também exerce a função de Coordenador de Qualidade e de Novos Produtos em uma importante empresa do ramo hospitalar de Campina Grande. Já ministrou diversos cursos na área de Administração pelo SENAC/PB (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), além de vários treinamentos. Possui diversos cursos de aperfeiçoamento na área de gestão e experiência na organização de eventos de negócios
Conheço inúmeras empresas que não conseguem reter os melhores profissionais, os que possuem o maior potencial e que têm, inclusive, o perfil para assumir cargos estratégicos na organização no futuro. Essas organizações deixam escapar as maiores fontes de vantagens competitivas para seu negócio: os talentos.
Mas por que isto acontece? Por que os bons profissionais não permanecem em longo prazo nas organizações? E para onde eles estão indo? Os melhores profissionais conhecem o seu próprio potencial e não aguentam esperar por promessas de que um dia serão reconhecidos. Nesse caso, eles simplesmente saem para trabalhar na administração pública, fazer um mestrado ou até mesmo morar no exterior. Conheço ótimos profissionais que já me disseram que pensam seriamente em pedir demissão. E coletivamente!
É claro que há exceções. Há inúmeras empresas que possuem bons planos de desenvolvimento profissional para seus funcionários e bons benefícios. Mas, sejamos sinceros: trata-se de uma minoria. A maior parte das empresas não possui um plano de carreira e as pessoas que nela trabalham simplesmente não possuem qualquer perspectiva de crescimento profissional. E este, precisamente, é um dos maiores fatores que geram frustração no trabalho: a falta de perspectivas.
Quando um profissional deixa de acreditar que a empresa na qual trabalha tem um projeto para ele, a sua motivação e, consequentemente, sua produtividade são influenciadas negativamente. Aí surgem aqueles problemas de que muitos empresários reclamam: falta de lealdade, de comprometimento e por aí vai. Mas a relação de emprego é uma via de mão dupla: "Eu estou disposto a dar minha contribuição. E você?"
Para que uma organização possa atrair e reter pessoas talentosas é preciso que ela desenvolva uma cultura para a qualidade e a valorização das pessoas. Se não tiver, é bom começar a se preocupar. Os melhores profissionais estão cada vez mais seletivos na hora de escolher uma organização para trabalhar. Isso mesmo! As pessoas também possuem a prerrogativa de selecionar as organizações onde querem trabalhar. Mas alguém pode argumentar: "Mas, com o nível de desemprego que está aí não é preciso se esforçar muito para atrair profissionais do mercado, basta oferecer pouco mais de um salário mínimo e pronto". Isso é verdade em parte, mas para profissionais com pouca qualificação. Para profissionais qualificados isto não funciona.
Uma opção que pode contribuir para minimizar o problema é o desenvolvimento de um plano de cargos, carreira e remuneração. Essa ferramenta não é exclusiva do setor público, como muitos acreditam. Trata-se de um plano em que cada pessoa que ingressa em uma organização, em longo prazo, tem à sua frente claras e visíveis opções de crescimento. Vejamos um exemplo: se você entra em uma empresa como auxiliar de escritório sem um plano de cargos, só um milagre irá levá-lo a ocupar uma posição de supervisor ou de gerente. Mas se a empresa possuir um plano de cargos, você já sabe de antemão o caminho que deve percorrer para chegar numa posição mais elevada. E com critérios justos e iguais para todos, ajudando a reduzir o famoso "apadrinhamento".
O plano de carreira não é apenas uma ferramenta para favorecer o empregado. Talvez ela favoreça muito mais a empresa. Isso porque, para que um profissional consiga passar à etapa seguinte em sua carreira, ele deverá cumprir uma série de exigências, como uma capacitação, um curso universitário ou de pós-graduação, além de passar por uma avaliação de desempenho rigorosa, sem contar que deve estar à disposição da organização por um dado período de tempo. De maneira geral isso estimula a redução da rotatividade, o aumento da produtividade e a melhoria do nível de competências da organização. Caso o colaborador não atenda as exigências do plano ficará estagnado.
Eu sei que alguns empresários preocupam-se mesmo é em manter uma folha de pagamento baixa. É por isso que há empresas e empresas: empresas de ponta, com alto nível de inovação tecnológica e crescimento e empresas estagnadas, dotadas de uma cultura jurássica e prestes a desaparecer. Qual você acha que os mais talentosos querem fazer parte?
É importante ressaltar mais uma vez: profissionais qualificados não permanecem em empresas sem um plano de carreira, não em longo prazo. Eles podem até durante certo tempo estar empregados em uma organização desse tipo. Mas por pouco tempo, até acharem coisa melhor. Pense nisso.
Especialista em Marketing e Pós-Graduando em Gestão Estratégica de Pessoas pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Campina Grande-PB. Administrador de Empresas pela Universidade Estadual da Paraíba. Professor do Curso de Bacharelado em Administração e dos Cursos Superiores em Tecnologia em Marketing e Gestão Comercial pela União de Ensino Superior de Campina Grande (UNESC Faculdades). Consultor em Gestão de Negócios, também exerce a função de Coordenador de Qualidade e de Novos Produtos em uma importante empresa do ramo hospitalar de Campina Grande. Já ministrou diversos cursos na área de Administração pelo SENAC/PB (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), além de vários treinamentos. Possui diversos cursos de aperfeiçoamento na área de gestão e experiência na organização de eventos de negócios
Conheço inúmeras empresas que não conseguem reter os melhores profissionais, os que possuem o maior potencial e que têm, inclusive, o perfil para assumir cargos estratégicos na organização no futuro. Essas organizações deixam escapar as maiores fontes de vantagens competitivas para seu negócio: os talentos.
Mas por que isto acontece? Por que os bons profissionais não permanecem em longo prazo nas organizações? E para onde eles estão indo? Os melhores profissionais conhecem o seu próprio potencial e não aguentam esperar por promessas de que um dia serão reconhecidos. Nesse caso, eles simplesmente saem para trabalhar na administração pública, fazer um mestrado ou até mesmo morar no exterior. Conheço ótimos profissionais que já me disseram que pensam seriamente em pedir demissão. E coletivamente!
É claro que há exceções. Há inúmeras empresas que possuem bons planos de desenvolvimento profissional para seus funcionários e bons benefícios. Mas, sejamos sinceros: trata-se de uma minoria. A maior parte das empresas não possui um plano de carreira e as pessoas que nela trabalham simplesmente não possuem qualquer perspectiva de crescimento profissional. E este, precisamente, é um dos maiores fatores que geram frustração no trabalho: a falta de perspectivas.
Quando um profissional deixa de acreditar que a empresa na qual trabalha tem um projeto para ele, a sua motivação e, consequentemente, sua produtividade são influenciadas negativamente. Aí surgem aqueles problemas de que muitos empresários reclamam: falta de lealdade, de comprometimento e por aí vai. Mas a relação de emprego é uma via de mão dupla: "Eu estou disposto a dar minha contribuição. E você?"
Para que uma organização possa atrair e reter pessoas talentosas é preciso que ela desenvolva uma cultura para a qualidade e a valorização das pessoas. Se não tiver, é bom começar a se preocupar. Os melhores profissionais estão cada vez mais seletivos na hora de escolher uma organização para trabalhar. Isso mesmo! As pessoas também possuem a prerrogativa de selecionar as organizações onde querem trabalhar. Mas alguém pode argumentar: "Mas, com o nível de desemprego que está aí não é preciso se esforçar muito para atrair profissionais do mercado, basta oferecer pouco mais de um salário mínimo e pronto". Isso é verdade em parte, mas para profissionais com pouca qualificação. Para profissionais qualificados isto não funciona.
Uma opção que pode contribuir para minimizar o problema é o desenvolvimento de um plano de cargos, carreira e remuneração. Essa ferramenta não é exclusiva do setor público, como muitos acreditam. Trata-se de um plano em que cada pessoa que ingressa em uma organização, em longo prazo, tem à sua frente claras e visíveis opções de crescimento. Vejamos um exemplo: se você entra em uma empresa como auxiliar de escritório sem um plano de cargos, só um milagre irá levá-lo a ocupar uma posição de supervisor ou de gerente. Mas se a empresa possuir um plano de cargos, você já sabe de antemão o caminho que deve percorrer para chegar numa posição mais elevada. E com critérios justos e iguais para todos, ajudando a reduzir o famoso "apadrinhamento".
O plano de carreira não é apenas uma ferramenta para favorecer o empregado. Talvez ela favoreça muito mais a empresa. Isso porque, para que um profissional consiga passar à etapa seguinte em sua carreira, ele deverá cumprir uma série de exigências, como uma capacitação, um curso universitário ou de pós-graduação, além de passar por uma avaliação de desempenho rigorosa, sem contar que deve estar à disposição da organização por um dado período de tempo. De maneira geral isso estimula a redução da rotatividade, o aumento da produtividade e a melhoria do nível de competências da organização. Caso o colaborador não atenda as exigências do plano ficará estagnado.
Eu sei que alguns empresários preocupam-se mesmo é em manter uma folha de pagamento baixa. É por isso que há empresas e empresas: empresas de ponta, com alto nível de inovação tecnológica e crescimento e empresas estagnadas, dotadas de uma cultura jurássica e prestes a desaparecer. Qual você acha que os mais talentosos querem fazer parte?
É importante ressaltar mais uma vez: profissionais qualificados não permanecem em empresas sem um plano de carreira, não em longo prazo. Eles podem até durante certo tempo estar empregados em uma organização desse tipo. Mas por pouco tempo, até acharem coisa melhor. Pense nisso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário