A partir da apresentação de um trabalho cujo tema foi “Influências Sociais nos Processos Grupais”, fiz a leitura de alguns artigos sobre o tema. Recomendo a leitura da obra de Rodrigues e Assmar (2003) para quem tiver interesse em aprender sobre essa temática. O artigo se baseia numa pesquisa feita com 84 estudantes universitários. 42 foram aleatoriamente alocados à condição de desfecho positivo e 42à condição de desfecho negativo.
Um questionário foi apresentado aos participantes em sala de aula a fim de que medissem o grau de internalidade, de controlabilidade e de responsabilidade, atribuídos pelos participantes à uma enfermeira que cometeu uma transgressão.
Foi apresentado aos participantes da condição de desfecho positivo: “Uma enfermeira recebeu um telefonema de um médico, solicitando-lhe que desse quatro pílulas de um remédio, que estava ainda em fase experimental, a um de seus pacientes. Como isso contraria o código de ética das enfermeiras, ela se recusou a fazê-lo. O médico insistiu e apresentou uma razão para que a enfermeira fizesse o que ele queria. A enfermeira acabou por fazer o que o médico lhe pediu. No dia seguinte, o paciente teve notável recuperação e foi para casa alguns dias depois.”
Na condição de desfecho negativo as instruções eram as mesmas, variando-se apenas o final, que dizia: “A enfermeira acabou por fazer o que o médico lhe pediu. No dia seguinte, o paciente piorou muito e veio a falecer alguns dias depois.”
Logo após seguiam-se seis razões apresentadas pela enfermeira para fazer o que o médico lhe disse, cada uma representando o poder de recompensa, de coerção, de legitimidade, de referência, de conhecimento e de informação.
A pesquisa traz resultados muito interessantes e é enriquecedora para profissionais da área administrativa, que trata com pessoas e seu comportamento o tempo todo.
Referencial completo:
RODRIGUES, A.; ASSMAR, E. M. L. Influência Social, Atribuição de Causalidade e Julgamentos de Responsabilidade e Justiça. Psicol. Reflex. Crit. Porto Alegre, v.16, nº1, 2003.
Um questionário foi apresentado aos participantes em sala de aula a fim de que medissem o grau de internalidade, de controlabilidade e de responsabilidade, atribuídos pelos participantes à uma enfermeira que cometeu uma transgressão.
Foi apresentado aos participantes da condição de desfecho positivo: “Uma enfermeira recebeu um telefonema de um médico, solicitando-lhe que desse quatro pílulas de um remédio, que estava ainda em fase experimental, a um de seus pacientes. Como isso contraria o código de ética das enfermeiras, ela se recusou a fazê-lo. O médico insistiu e apresentou uma razão para que a enfermeira fizesse o que ele queria. A enfermeira acabou por fazer o que o médico lhe pediu. No dia seguinte, o paciente teve notável recuperação e foi para casa alguns dias depois.”
Na condição de desfecho negativo as instruções eram as mesmas, variando-se apenas o final, que dizia: “A enfermeira acabou por fazer o que o médico lhe pediu. No dia seguinte, o paciente piorou muito e veio a falecer alguns dias depois.”
Logo após seguiam-se seis razões apresentadas pela enfermeira para fazer o que o médico lhe disse, cada uma representando o poder de recompensa, de coerção, de legitimidade, de referência, de conhecimento e de informação.
A pesquisa traz resultados muito interessantes e é enriquecedora para profissionais da área administrativa, que trata com pessoas e seu comportamento o tempo todo.
Referencial completo:
RODRIGUES, A.; ASSMAR, E. M. L. Influência Social, Atribuição de Causalidade e Julgamentos de Responsabilidade e Justiça. Psicol. Reflex. Crit. Porto Alegre, v.16, nº1, 2003.
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