sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A presença indispensável do RH nos Acordos Sindicais


Realizar acordos sindicais envolvem diretamente os interesses patronais e dos funcionários. O profissional de Recursos Humanos pode fazer com que esse processo seja mais brando e satisfatório tanto para empresa quanto para colaboradores. Veja uma entrevista feita no site rh.com.br à Manuel Martins, profissional de RH que possui mais de 30 anos de atuação na área.

RH - Qual a importância do profissional de Recursos Humanos no Acordo Sindical?
Manuel Martins - O profissional de Recursos Humanos é o especialista que convive diariamente com os dirigentes sindicais e deve liderar a bancada da empresa, até para preservar as figuras do presidente ou do diretor de Operações.

RH - A relação do RH com o sindicato logicamente difere da mantida com os funcionários que atuam na organização. Diante disso, que postura a área de Recursos Humanos precisa adotar em relação aos colaboradores?
Manuel Martins - A negociação com o sindicato é episódico, mas a convivência com os colaboradores ocorre todos os dias. Nenhum empregado espera receber informação de todos os detalhes do que acontece na negociação, mas quer ter certeza que será informado do que for relevante para ele. Objetividade e tempestividade são importantes nessa hora.

RH - De que forma efetiva, o RH pode trabalhar aspectos comportamentais dos colaboradores que se sobressaem durante o período de Acordo Sindical?
Manuel Martins - Pessoas que se sobressaem positivamente nesses períodos revelam sua identificação com a empresa e, eventualmente, podem qualificar-se para o desenvolvimento de carreira e liderança.

RH - O que nunca deve ser efetivado em um Acordo Sindical, no que se refere à direção e à área de Recursos Humanos de uma empresa?
Manuel Martins - Confundir os papéis de direção e de RH, enviar mensagens contraditórias com o uso de mais de um porta-voz pela empresa, desautorizar a equipe que está negociando pela empresa, prometer o que não puder ser cumprido e ceder o que não pode apenas para se livrar da pressão do sindicato ou da ameaça de greve. Sob nenhuma hipótese a direção pode comportar-se como uma via paralela que fala com o sindicato sem a participação ou o conhecimento de RH.

Entrevista na íntegra disponível em: http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6653222770139547169

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